Reunião discute metas a serem cumpridas na FCecon e ampliação de cirurgias e radioterapia
O secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, reuniu, no último dia 15 de janeiro, com a nova direção da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), para traçar as metas a serem cumpridas a médio e longo prazos e as questões emergenciais que serão atacadas logo neste início de administração.
O novo diretor da fundação, o cirurgião oncologista Marco Antônio Ricci, que tomou posse nesta semana, apresentou o plano para ampliação dos procedimentos cirúrgicos e do serviço de radioterapia, na unidade. Ricci colocará em execução o planejamento concluído para aplicação dos recursos extras liberados pelo Governo do Estado, no montante de R$ 10 milhões. Os recursos, de acordo com o secretário Pedro Elias, serão usados para o abastecimento de medicamentos e produtos da saúde, na unidade.
Uma das prioridades da gestão de Ricci será a ampliação do número de cirurgias na FCecon, que hoje é referência para o tratamento do câncer na Amazônia Ocidental, recebendo pacientes de outros estados e até de países fronteiriços. Ele pretende, em 45 dias, já estar com a estrutura montada para isso. O planejamento inclui a reestruturação de salas cirúrgicas da unidade e o reforço na equipe, com profissionais que já atuam na rede e passarão a prestar serviço na FCecon – mais três cirurgiões de cabeça e pescoço e três oncológicos, além de um urologista.
Com relação à expansão da oferta do serviço de radioterapia, a previsão é de aproximadamente três meses. “Com o funcionamento do acelerador linear, que já está na unidade, vamos duplicar a capacidade de realização de sessões de radioterapia. A casamata (ambiente adequado para receber o equipamento) está concluída, falta a climatização do local e outras adequações necessárias”, ressaltou Ricci, destacando, ainda, que a FCecon foi contemplada e aguarda liberação de recurso pelo Ministério da Saúde, para compra de mais um acelerador linear.
Números – A demanda recebida na FCecon aumentou muito nos últimos anos. Entre 2006 e 2010, a unidade realizou 3,7 milhões de atendimentos e exames, número que saltou para 4,6 milhões nos cinco anos subsequentes, 20% a mais. Somente em 2015, foram 986,3 mil procedimentos, com destaque para 2,1 mil cirurgias oncológicas, 55,2 mil sessões de radioterapia e 12,6 mil de quimioterapia.