Governo do Amazonas aumenta repasse para hospital do câncer em 2013


O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), aumentou em 64%, aproximadamente, o repasse de recursos destinados à Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), nos sete primeiros meses deste ano, se comparado a igual período de 2012, passando de R$ 23,5 milhões no último ano para R$ 38,5 milhões em 2013.

Dados disponíveis no portal da Transparência do Governo do Estado apontam que, em 2012, o valor destinado à unidade hospitalar, que é referência no tratamento do câncer na Amazônia Ocidental, chegou a R$ 54,1 milhões, dos quais R$ 40,3 milhões saíram do tesouro estadual e o restante, oriundo do Sistema Único de Saúde (SUS) e de convênios. Este ano, o valor repassado por fontes diversas para a FCecon chega a R$ 52,3 milhões, dos quais R$ 38,5 milhões são provenientes do governo estadual, ou, 78,7%.

Ao tirar uma média do total destinado pelo estado do Amazonas, nos sete primeiros meses do ano passado, chega-se ao valor de R$ 23,5 milhões, o que dá uma média mensal de R$ 3,3 milhões, enquanto que em 2013, a média mensal já chega a R$ 5,5 milhões.

Aumento de procedimentos

O secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, explica que o reforço em recursos e investimentos para a instituição acompanha o crescimento no número de atendimentos que realiza. Por ser referência no tratamento do câncer, a Fundação atende pacientes de estados e países vizinhos, o que eleva o número de procedimentos.

O diretor-presidente da FCecon, Edson de Oliveira Andrade, destaca que, em 2012, cerca de 900 mil procedimentos foram registrados na FCecon, incluindo ambulatoriais e hospitalares (exames, cirurgias, sessões de radioterapia, quimioterapia, entre outros), uma média de 75 mil ao mês. Já em 2013, até julho, foram registrados cerca de 570 mil procedimentos, ou 81,4 mil ao mês, um aumento de 8,6% na média mensal se comparado ao ano passado. Além disso, o governo do Estado também vem investindo na compra de medicamentos mais eficazes no tratamento do câncer, mesmo os que não são padronizados pelo SUS, o que exige que o recurso saia direto dos cofres estaduais, explicou o diretor.

Ele ressalta, ainda, que houve investimento com pessoal, a partir de uma decisão do governador Omar Aziz, a qual possibilitou a contratação de 64 novos profissionais, o que possibilitou a criação do terceiro turno no setor de Radioterapia do hospital e que em breve ampliará também a capacidade do setor de Quimioterapia e também do Centro Cirúrgico.

Publicado em: 02/09/2013.