FCecon recebe licença ambiental e deve inaugurar novo serviço de radioterapia em julho
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) recebeu, nesta sexta-feira (14/06), o licenciamento ambiental e sanitário para o Serviço de Radioterapia da instituição. A licença, entregue pelo Departamento de Vigilância Sanitária (DVisa), era uma das últimas etapas para a inauguração e implantação do novo acelerador linear, na unidade hospitalar, que deve entrar em funcionamento em julho deste ano.
A Fundação, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), atende cerca de 200 pacientes por dia, e a perspectiva é que sejam ofertadas mais 100 vagas. Além do aumento nas vagas, o novo aparelho garante maior velocidade e precisão no tratamento.
O novo acelerador linear já se encontra nas instalações da FCecon. O aparelho foi doado pelo Ministério da Saúde (MS), por meio do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) – instituído pela Portaria GM/MS nº 931/2012.
No Amazonas, o Ministério da Saúde investiu R$ 4,7 milhões na compra do equipamento e na implantação do bunker – estrutura de concreto construída no subsolo da unidade, para resistir à radiação, local onde o aparelho está instalado.
Com a estrutura pronta e as licenças entregues, o Serviço de Radioterapia da FCecon deve ampliar o atendimento no mês de julho. “Estamos muito felizes neste momento. Faltavam somente os licenciamentos ambiental e sanitário para o Serviço de Radioterapia da instituição poder atender à população com o novo acelerador linear”, comemorou o diretor-presidente da FCecon, mastologista Gérson Mourão.
Braquiterapia – Segundo a diretora administrativa-financeira da Fundação, Nilda Maria da Silva, além da ampliação na Radioterapia, a FCecon trabalha na regularização do serviço de Braquiterapia. O método é uma forma de radioterapia em que se coloca uma fonte de radiação dentro ou junto à área que necessita de tratamento.
A Braquiterapia é utilizada no tratamento de mulheres portadoras de câncer de colo uterino que necessitam de radioterapia. A regularização do serviço deve aumentar a capacidade de atendimento da FCecon a essas pacientes.
Texto: Laís Motta/FCecon
Fotos: Divulgação e Luís Mansueto/FCecon