FCecon implanta ‘sino dourado’ para comemorar alta de pacientes oncológicos
Todos os pacientes que receberem alta do tratamento oncológico poderão tocar, a partir das 14h de amanhã, 26 de outubro, o ‘sino dourado’ que será instalado no ambulatório da Fundação Centro Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam). A iniciativa implantada pelo Serviço de Humanização da unidade visa marcar uma ocasião importante da vida do paciente, que é a vitória na luta contra o câncer.
A ação existe em outros hospitais brasileiros, como no A.C. Camargo em São Paulo, no Instituto Nacional de Câncer (Inca) no Rio de Janeiro e no Hospital de Câncer de Barretos. A ação de humanização foi inspirada em iniciativa semelhante implantada em hospitais nos Estados Unidade e Canadá.
Para a diretora da FCecon, engenheira biomédica, Ana Paula Lemes, a iniciativa vai promover maior sensibilização e envolvimento nas conquistas da cura do câncer. “Para o paciente o sino vai ser um símbolo de vitória, de superação, e isso vai trazer reações positivas para aqueles que receberem alta e para os outros que estão em tratamento. A ação vai ser um grande sinal de esperança e determinação que vai contagiar e renovar as forças de todos”.
Adesão espontânea – A participação em cada cerimônia do ‘toque do sino’ será espontânea e totalmente vinculada ao desejo do paciente. Para cada alta, o paciente poderá tocar o sino três vezes. A expectativa da FCecon é de que a adesão aos convites para partilha da notícia da alta por meio do sino seja abraçada por um grande número de pacientes.
De acordo com a médica oncologista, Hilka Espírito Santo, o ‘sino dourado’ será um marco para a cura oncológica e de grande importância para o processo de humanização. “O objetivo será primeiro para mostrar para o paciente que está saindo e que está tocando o sino que houve a cura da doença, que o paciente passou pelo tratamento. Outro fator importante será o de mostrar para aqueles pacientes que estão iniciando o tratamento na FCecon, que isso é real e que é possível, que aqui temos histórias de superação e o tocar desse sino significa isso”.
Marco – A especialista reforça que a iniciativa será um marco não só para a Fundação como instituição, mas acima de tudo para os pacientes que vão se sentir privilegiados. “Acima de tudo isso vai ter uma repercussão pessoal na vida de cada um. Então, eu acho que vai ser um momento único. É um novo movimento que já existe hospitais de outros países e estados, e a FCecon não poderia ser diferente, já que somos um hospital de referência da Região Norte”, concluiu a médica Hilka Espírito Santo.