Semana da Enfermagem da FCecon aborda atualização de técnicas assistenciais

 

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A abertura da 22ª Semana da Enfermagem, promovida pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), reuniu dezenas de profissionais e acadêmicos, na manhã desta quarta-feira (16/05), no auditório da instituição. Foram abordados temas diversos relacionados à profissão e à assistência, a maior parte voltada ao paciente com câncer. A diretora-presidente da FCecon, engenheira biomédica Ana Paula Lemes, explicou que eventos desse porte incentivam os profissionais a buscarem o conhecimento, viabilizando a atualização de protocolos e de novas metodologias terapêuticas.

A Semana da Enfermagem FCecon teve início no último dia 16, com cursos pré-evento, e segue até o dia 17, na unidade hospitalar, na rua Francisco Orellana, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus. Estão programadas 16 palestras com temas voltados à multidisciplinaridade. A atividade está inclusa na 79ª Semana Brasileira de Enfermagem, encabeçada pela Associação Brasileira de Enfermagem.

A coordenadora do evento, enfermeira Júlia Mônica Benevides, explicou que serão discutidos os problemas e as soluções na área da enfermagem, com base em diversas especialidades. “São abordagens distintas que abraçam a assistência ao paciente oncológico. Entre elas, estão atualizações importantes para a atuação do nosso corpo técnico, já que trabalhamos em uma unidade de referência na região”, destacou.

Um dos temas de maior repercussão no evento foi a ‘A qualidade de  vida para os acompanhantes do paciente com câncer’. O objetivo é traçar estratégias que garantam o acompanhamento adequado dos familiares dos pacientes em tratamento especializado na instituição, reforçando a Política de Humanização na unidade hospitalar e motivando-os a não desistirem do processo terapêutico, muitas vezes prolongado.

“O tratamento inclui, além do próprio paciente, toda a família, que acaba sofrendo junto e também ajudando na superação do câncer. A ideia é ampliar nossa visão, acolhendo essas pessoas e fazendo do ambiente hospitalar um local mais leve, onde elas podem buscar ajuda quando precisam”, assegurou Júlia Mônica, que também é chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa da FCecon.

Além da qualidade de vida dos acompanhantes, também foram abordados os seguintes temas, nesta quarta-feira: Protocolos de dor oncológica, Experiência da gestão no contexto da enfermagem, Segurança do paciente: implantação em centro cirúrgico oncológico, e Estomaterapia: intervenções ao paciente oncológico.

O último dia de evento será dedicado às seguintes palestras: ‘Enfermagem frente ao paciente imunodeprimido’, por Ellen Freitas (FCecon); ‘Assistência à saúde com qualidade para promover a segurança do paciente’, por Marielle Colares Magalhães Martins (NPS/FCecon); ‘O papel da nutrição no processo de cicatrização de feridas’, por Bruno Moller (Nestlé); e ‘Atividades da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) e Departamento de Enfermagem (Campanha ‘Você faz o melhor’)’. As inscrições para a 22ª Semana de Enfermagem da FCecon podem ser feitas até o dia 17, na Fundação Cecon.

Programação pré-evento

Enfermeiros e técnicos da FCecon, além de profissionais de outras unidades de saúde, participaram, na última terça-feira, dos cursos de Hipodermóclise (técnica voltada à aplicação de medicamentos em área subcutânea) e Terapia por pressão negativa. Eles estiveram inseridos na programação pré-evento da Semana de Enfermagem. O treinamento foi ministrado pelas enfermeiras representante da Mundipharma (Márcia Morette),  Maressa Gasparoto (Sensumed/FCecon) e Rosângela Nahim.

Márcia Morette ressaltou a troca de conhecimento e atualização da prática de infusão de medicamentos na enfermagem durante as ocasiões. Sobre a Hipodermóclise, ela explicou que a punção subcutânea (abaixo da pele) tem a vantagem de permitir uma variedade maior de locais para a aplicação de medicamentos, entre eles, abdome, coxa e dorso, por exemplo. “É também mais cômodo para o paciente”, pontuou. Doutora em cuidados paliativos, ela explicou que a ideia é humanizar o atendimento com procedimentos menos invasivos.

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