FCecon otimiza controle de fluxo e aumenta faturamento hospitalar em 27%
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) aumentou em 27% seu faturamento no primeiro quadrimestre deste ano, no comparativo com o mesmo período de 2016. Informações do setor de Contas Hospitalares apontam que os atendimentos e procedimentos realizados pela instituição, geraram uma produção de R$8,5 milhões, em 2017, contra R$ 6,6 milhões, ano passado. Agora, o desafio é ampliar em mais 15% o percentual até dezembro, ressaltou o diretor-presidente da unidade hospitalar, cirurgião oncológico Marco Antônio Ricci.
“Na prática, significa dizer que quanto mais procedimentos realizamos, melhores são os resultados, que se traduzem em aumento de recursos repassados pelo SUS. Eles se potencializam quando a gestão trabalha para otimizá-los. O resultado é o aumento da oferta assistencial”, ressaltou o diretor-presidente.
O faturamento hospitalar é um dos serviços de maior importância dentro da administração financeira nas unidades de saúde. Ele traduz em valores, todas as operações e prestação de serviços assistenciais e é fruto do controle de fluxo e de informações de diversos setores, inseridos nos contextos ambulatorial e hospitalar. Entre eles, estão a enfermagem, internação, farmácia, diagnóstico, laboratório, nutrição e, no caso de unidades oncológicas, a quimioterapia e a radioterapia, entre outros.
“Na prática, trata-se da soma dos gastos com cada paciente, composta pelo conjunto de documentos e informações destinados ao registro de gastos realizados com o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), durante seu atendimento em cada unidade”, explicou a responsável pelo setor de Contas Hospitalares da FCecon, Rozângela Rodrigues da Costa.
De acordo com ela, o valor produzido é repassado pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao Fundo Estadual de Saúde (FES) e convertido em políticas públicas na área da saúde, que beneficiam a população, entre elas, a manutenção da própria Fundação Cecon, unidade considerada referência em cancerologia na Amazônia Ocidental.
Entre os fatores que ajudaram a otimizar o serviço, estão: a melhoria do fluxo de pacientes, melhor controle de dispensação de medicamentos de alto custo, união de esforços do corpo técnico e gestores para a emissão de laudos de APACs (Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade) conforme rege a legislação, registro de procedimentos variados de forma rotineira no sistema de informação de serviços ambulatoriais (Sisa) – do Ministério da Saúde -, melhoria dos indicadores e aumento da demanda hospitalar.
A tabela de valores mostra que a maior parte do que é repassado pelo SUS, via produção da FCecon, está atrelada ao Serviço de Quimioterapia, o equivalente a R$3,5 milhões nos quatro primeiros meses deste ano. Em segundo lugar, ficaram as internações, com R$ 2,66 milhões.