FCecon registra 751 mil procedimentos em nove meses
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade do Governo do Estado de referência em cancerologia na Amazônia Ocidental, registrou, entre janeiro e setembro deste ano, mais de 751,4 mil procedimentos, entre ambulatoriais e hospitalares. No demonstrativo de atividades realizadas pela instituição, destacam-se os números de cirurgias (1,9 mil, aproximadamente) e os de procedimentos de quimioterapia e radioterapia (10,2 mil e 41,5 mil, respectivamente). Juntos, eles formam o tripé da terapia oncológica, destacou o diretor-presidente da unidade hospitalar, cirurgião oncológico Marco Antônio Ricci.
O diretor ressalta, ainda, que áreas de apoio ao diagnóstico, acompanhamento e rastreamento do câncer, também tiveram um papel importante no processo de atendimento e acolhimento do paciente oncológico no período. “Um exemplo é o Laboratório de Análises Clínicas, que contabilizou, em novem meses, mais de 388,5 mil procedimentos, um número bastante expressivo e que demonstra a importância da Fundação enquanto unidade de referência para a região”, destacou.
A Fundação também registrou cerca de 63 mil consultas médicas, 20,5 mil consultas de nível superior, 1,7 mil procedimentos médicos, 79,7 mil procedimentos de enfermagem e 10,1 mil odontológicos. “Nosso Serviço Social, que é bastante atuante no setor ambulatorial, chegou à marca de 12,9 mil registros, fora o que contabilizamos em outros setores e especialidades, como psicologia (1,5 mil), fisioterapia (9,9 mil), patologia (4,4 mil), endoscopia, hemoterapia (44,4 mil), Urgência (10,8 mil) e terapia da dor e cuidados paliativos (10,5 mil). Nossa expectativa é de chegarmos a um milhão de procedimentos em 2016”, ressaltou Ricci.
O diretor explicou que avanços tecnológicos e investimentos do Governo do Estado, contribuíram para a ampliação e o fortalecimento da Política de Atenção Oncológica no Amazonas, e a promoção de ações voltadas à humanização, permitiram melhorias nas áreas de atendimento ao usuário e promoveram maior integração entre os profissionais da unidade hospitalar. “Neste ano, inauguramos um novo aparelho de radioterapia (acelerador linear), que proporcionou um salto tecnológico de 30 anos no setor. Também revitalizamos nosso Serviço de Endoscopia com novos aparelhos, instalamos climatizadores de ar em diversos andares do hospital, aumentamos os investimentos em medicamentos quimioterápicos e avançamos nas áreas de Ensino e Pesquisa e prevenção, com novos estudos e campanhas para alertar a população sobre os fatores de risco do câncer. Tudo isso só foi possível, através do apoio do Governo e, em especial, do Fundo de Promoção Social (FPS)”, frisou.
Ele também destacou o suporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), que fomentou estudos importantes, desenvolvidos através de diversos programas, entre eles, o de Apoio à Iniciação Científica (Paic). Ricci lembrou que parcerias com instituições públicas e privadas, viabilizaram diversos projetos de cunho social e educacional, e a formalização da Comissão de Humanização, auxiliou diretamente nesse processo.
“Hoje, temos em andamento projetos que ajudam na recuperação do paciente, como o ‘Pedagogia Hospitalar’, implantado com o Apoio da Faculdade Estácio, e que atua junto a pacientes pediátricos e suas famílias, através de um grupo de acadêmicos e coordenadores. A ‘Musicoterapia’, que ganhou força com a adesão de voluntários que levam entretenimento a pacientes na área ambulatorial, também foi um ganho para o hospital. Ainda nesse contexto, buscamos valorizar mais nossos funcionários, com confraternizações simbólicas em datas comemorativas e, principalmente, ouvindo-os sobre sugestões para melhorias nos serviços. É um processo longo que envolve uma mudança no modelo de gestão e que vem gerando bons frutos nos últimos meses”, disse o diretor-presidente.