FCecon promove webconferência sobre administração de quimioterápicos

Os cuidados na hora da administração de quimioterápicos ao paciente com câncer será o assunto da webconferência “Condutas no Extravasamento de Antineoplásicos”, organizado pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). O evento ocorrerá na próxima quinta-feira (16/09), às 18h30, sendo totalmente gratuito e aberto ao público. A transmissão será pela plataforma Zoom.

Os interessados em participar da webconferência devem preencher formulário eletrônico, que pode ser acessado pelo link https://forms.gle/KcHFJ9MUUS3LutJr5. Os inscritos receberão o acesso às palestras após o preenchimento da ficha. São oferecidas 500 vagas. O evento marca o início das atividades pré-Congresso Pan-Amazônico de Oncologia, que ocorrerá nos dias 11 e 12 de novembro.

Os palestrantes serão a enfermeira supervisora do ambulatório de oncologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Karina Alexandra Batista da Silva Freitas; o oncologista clínico e diretor-técnico e científico da Oncologia da Sensumed, William Fuzita; e a enfermeira coordenadora do Serviço de Quimioterapia da FCecon, Edilene Duarte.

Conforme o membro da Comissão Científica do 6° Congresso Pan-Amazônico de Oncologia, enfermeira Ana Elis Guimarães, um dos destaques da webconferência é a pesquisadora Karina Alexandra Batista da Silva Freitas, que tem contribuído muito com a divulgação do trabalho em enfermagem oncológica no Brasil.

“Atualmente, ela é considerada referência no uso de fotobiomodulação – Laserterapia – no cuidado de pacientes com câncer, desde a intervenção rápida e eficaz no extravasamento de antineoplásicos até o uso em feridas”, pontua.

Segurança – Segundo Duarte, a administração de quimioterápicos visa alcançar os objetivos terapêuticos adotados pelo médico no tratamento do câncer e, assim, melhorar o quadro clínico do paciente. Por isso, a administração de quimioterápicos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade.

“O extravasamento de quimioterápicos é uma das complicações mais graves decorrentes do tratamento contra o câncer. Consiste na infiltração desses medicamentos para os tecidos circunvizinhos, podendo causar danos funcionais e estéticos graves. O problema é solucionado quando o profissional identifica corretamente a posição do cateter venoso para evitar a ruptura do vaso”, alerta Duarte, que acrescenta que, caso ocorra o evento adverso, a conduta terapêutica deve ser imediata e o enfermeiro é protagonista desse cuidado a fim de evitar ou diminuir possíveis danos, muitas vezes irreversíveis.

Sinais – Os principais sinais de extravasamento são diminuição do fluxo ou parada total da infusão; paciente queixa-se de queimação, dor ou agulhada; edema ou hiperemia (vermelhidão) na área da punção venosa; parada de retorno venoso.

 

Texto: Luís Mansueto/FCecon

Foto: Arquivo/FCecon